25 de novembro de 2024 - 1:07

Arrecadação supera os R$ 30 bilhões nos primeiros 6 meses

O governo Mauro Mendes (União) segue batendo recorde em arrecadação com recursos advindos do pagamento de impostos, taxas, contribuições e multas, pelos contribuintes. De janeiro a junho deste ano, o Estado já arrecadou R$ 28.398 bilhões brutos, o que supera o mesmo período do ano passado em R$ 430.8 milhões.

Se levar em consideração os primeiros 15 dias de julho, a arrecadação supera os R$ 30 bilhões, o que sinaliza, como anualmente o desempenho da receita se torna mais eficiente no segundo semestre, que a tendência é de mais de R$ 60 bilhões até dezembro deste ano.

No ano de 2022, entraram nos Cofres Públicos do Tesouro de Mato Grosso, R$ 56.639 bilhões efetivamente arrecadados. Só
nos seis primeiros meses e nos primeiros dias de julho deste ano de 2023, já foram arrecadados R$ 30.688 bilhões, sinalizando que Mato Grosso vai superar os R$ 60 bilhões em receitas.

A avassaladora arrecadação pode ser percebida simplesmente porque mês a mês, ela é maior e superior ao mesmo período do ano passado. Prova disto é se comparar janeiro passado, quando entraram nos cofres públicos R$ 4.366.185 bilhões
contra R$ 4.375.592 bilhões em fevereiro, que tem menos dias útil por causa de feriados e por ser o menor mês do ano .

Já em março a arrecadação bruta atingiu R$ 4.894.500 bilhões e em abril R$ 4.982.678 bilhões. Em maio, quando se iniciou a
discussão da Reforma Tributária, em que Mauro Mendes fez uma peregrinação por Brasília, sob argumento de defesa dos interesse de Mato Grosso, a arrecadação de Mato Grosso atingiu a R$ 5.052.012 bilhões e em junho chegou a R$ 5.122.271 bilhões.

Os números do Portal Transparência confrontam o discurso de cautela do governo do Estado, que alega que é preciso manter a política de austeridade, gastar menos, para manter o ritmo de investimentos em obras de infraestrutura, e que por isso, não existiria margem para alguns pleitos do funcionalismo público, como a recomposição salarial acima da inflação,
o pagamento da revisão geral anual (RGA) que ficou para trás de outros governos, e o fim da cobrança de alíquota previdenciária de 14% para aposentados e pensionistas que recebem até o teto do INSS (R$ 6.100).

A arrecadação recorde também desafia a justificativa do governo Mendes que conseguiu aprovar uma autorização da Assembleia Legislativa (ALMT), para realizar um empréstimo de US$ 180 milhões -R$ 876 milhões – junto ao Banco Mundial
para investimentos em educação e agricultura familiar. O pedido fez com que os deputados convocasse o secretário de Estado de Fazenda (Sefaz) para explicações, já que serão 25 anos de prazo para serem pagos.

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